segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

terça-feira, 19 de novembro de 2013

A bandeira nacional do Brasil foi adotada em 19 de novembro de 1889 e segundo recomenda o decreto de lei n.º 4 tem por base um retângulo verde com proporções de 07:10 e inscrito a ele um losango amarelo que inscreve um círculo azul atravessado por um dístico branco com as palavras “Ordem e Progresso” em letras verdes, assim como vinte e sete estrelas de cor branca. É uma das poucas bandeiras nacionais no mundo que não possuem em nenhuma parte as cores preta ou vermelha — geralmente associadas à guerra, ao luto ou ao sangue — na sua composição.

Fonte: http://diadabandeira.blogsbr.com/bandeira-do-brasil.html

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Dez dicas para fugir da recuperação

Criar rotina diária de estudos e pedir ajuda para colegas com mais facilidade na disciplina ajudam no aprendizado

 O que fazer quando o fim do ano está chegando e as notas do boletim parecem mais um mau presságio? De acordo com educadores ouvidos pelo iG , é o momento de os alunos que estão em situação delicada acelerar o ritmo, mas de forma organizada.  







Rogério Felipe Pires, coordenador da Tutores de Higienópolis, lembra que a melhor coisa é focar no conteúdo que deve cair na prova final. “O aluno deve prestar atenção inclusive nas matérias que ele já está próximo de fechar a nota. Nenhuma disciplina pode ser abandonada nesse momento” afirma.
Para Flávio Augusto Antonietto, diretor do Colégio CPV, é hora de diminuir o tempo de diversão, mas sem radicalidade. Tanto que, no CPV, os professores fazem uma orientação de estudo. "Fazemos um planejamento que inclui a parte de diversão. É importante que o aluno tenha um tempo para algo que goste", conta. 
E os profissionais são unanimes: nada de virar noites estudando. “O tempo de estudo vai depender da dificuldade que ele tem nas matérias, das tarefas que a escola passou. 


Thinkstock Photos Em casa, faça um planejamento
do seu tempo e crie uma rotina de estudos



Mas é bom que o aluno durma bem durante a noite. Se o aluno não estiver descansado, o rendimento no colégio tende a cair”, afirma Pires.
E para o ano seguinte, Antonietto lembra: "O estudo de última hora pode ajudar na hora de conseguir uma nota, mas não no aprendizado. É importante os alunos saibam isso". 

Veja dez dicas que podem ajudar a fugir da recuperação: 
 
- Reveja a rotina e faça um planejamento. Nada de passar horas na frente do computador ou da televisão;
- Faça um diagnóstico e estabeleça prioridades de estudo. Qual é a matéria que você tem mais dificuldade e, consequentemente, piores notas?
- Procure os professores das disciplinas mais críticas e peça que eles lhes indique quais pontos merecem mais sua atenção;
- Se você sente que não vai dar conta de recuperar a matéria sozinho, procure ajuda. Comece investigando se algum amigo tem conhecimento do conteúdo e disponibilidade para estudar com você
- Se não for suficiente, procure ajuda profissional. Algumas aulas com um professor particular podem lhe salvar o ano;
- Se o seu colégio tem um plantão de dúvidas, procure os profissionais quando tiver dúvida em algum exercício;
- Teve uma dúvida de última hora e não tem a quem recorrer? Centenas de vídeos e aulas virtuais podem te ajudar. Faça uma busca, mas lembre-se: nada de se perder e ficar horas em redes sociais.
- Enquanto estuda para as disciplinas em que tem mais dificuldade, não se esqueça das outras; acompanhe as aulas dadas no dia;
- Durma bem. Você precisa estar bem para assistir as aulas e, sem um bom descanso, você nem recupera o que não aprendeu, nem dá conta de acompanhar o que já sabe;
- Não minta em casa. É melhor que seus pais e seus irmãos saibam da sua situação. Quem sabe alguém não se revela um ótimo professor de física?

Bons estudos!

Fonte: ultimosegundo.ig.com/educacao

terça-feira, 5 de novembro de 2013



Descubra onde baixar livros de graça – e legalmente

Portal Domínio Público
Portal Domínio Público (© Reprodução)

Criado pelo Ministério da Educação em 2004, o Portal Domínio Público disponibiliza obras em texto, áudio, imagem ou vídeo que já caíram em domínio público (70 anos após a morte de seus autores) ou cujos direitos autorais foram cedidos. Há mais de 186 mil obras cadastradas.
Você pode encontrar por lá muitos dos livros que podem cair no vestibular, como “Viagens na Minha Terra”, “Til”, “O Cortiço” e “A Cidade e as Serras”, além de toda a obra de Machado de Assis.

 www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp

sexta-feira, 25 de outubro de 2013





Veja como participar! Acesse o site:  http://febrace.org.br 

"A mais honrosa das ocupações é servir o público e ser útil ao maior número de pessoas." PARABÉNS SERVIDORES PÚBLICOS!!

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Para aqueles que nos ensinam muito mais que teoria, que nos preparam também para a vida, todo nosso carinho e gratidão. Professor, parabéns pelo seu dia!!

sexta-feira, 4 de outubro de 2013


Em 25 anos, Constituição se adapta a mudanças sem perder conquistas sociais

 

 

Por Ricardo Galhardo - iG São Paulo |
Texto

Estudo da FGV mostra que Carta se beneficia de um sistema que garante flexibilidade ao mesmo tempo em que protege as cláusulas pétreas, que não podem ser alteradas

Prestes a completar 25 anos de vigência, a Constituição Federal promulgada em 5 de outubro de 1988 recebeu 74 emendas. Outras 1.700 propostas de emendas (PECs) tramitam no Congresso Nacional e a cada quatro anos o tema da suposta necessidade de reformas constitucionais volta à tona em forma de discurso eleitoral. Apesar de todas as pressões, a Carta se manteve intacta na essência e demonstrou capacidade surpreendente de absorver e incorporar demandas da sociedade, segundo juristas e políticos ouvidos pelo iG .
Mais do que isso, a Constituição de 1988 possibilitou a volta da estabilidade econômica e política – apesar de percalços como o impeachment de Fernando Collor em 1992 – e conduziu governos de matizes ideológicos diversos no caminho da ampliação e consolidação de direitos sociais nas últimas décadas.

Lula: 'Minha tarefa cotidiana foi transformar em ações concretas os direitos da Constituição'

25 anos da Constituição: Indígenas protestam contra mudança na demarcação de terras
 
“Contra todos os mais céticos prognósticos, o projeto constitucional de 1988 tem se mostrado altamente resiliente. Não apenas manteve estável o sistema político brasileiro, como tem sido capaz de atualizar-se e adaptar-se às necessidades políticas e econômicas sem, com isso, deixar de realizar incrementalmente sua forte ambição normativa”, explica Dimitri Mimoulis, professor de direito das Fundação Getúlio Vargas, no estudo “Resiliência Constitucional”.
Para explicar a capacidade de assimilação da Constituição de 1988, Mimoulis e outros cinco professores da FGV foram buscar um conceito geralmente aplicado na física, o da resiliência, ou a capacidade de certos materiais de acumular energia em situações de pressão e manter suas características principais.
De acordo com o estudo, isso foi garantido por um sistema que ao mesmo tempo protege as cláusulas pétreas, mas garante flexibilidade no processo de emendas sem a necessidade de participação do Executivo, dos Estados federados nem da população, por meio de referendos, mas exige maioria absoluta do Parlamento (dois quintos dos votos) obrigando os agentes políticos a acordos abrangentes, além do controle do Judiciário por meio das Ações Diretas de Inconstitucionalidade.


“Em razão disso, a reforma constitucional tornou-se jurídica e politicamente fácil se for comparada, por exemplo, com a prevista pela Constituição liberal dos EUA. Assim sendo, os partidos políticos são os “senhores” não só das políticas públicas, mas também da reforma constitucional. Isso se manifesta na profusão de emendas constitucionais pontuais, que permitem reformas da maneira rápida e sem necessidade de colaboração interinstitucional”, diz o estudo, que destaca o papel do Judiciário na proteção da essência da Carta. “Isso pode ser obstáculo a qualquer discussão de projeto de emenda, pois sempre alguém pode alegar que contraria as cláusulas pétreas. O Judiciário, em particular o STF, pode fiscalizar as reformas constitucionais, freando aquelas que considerar contrárias a certa cláusula pétrea. Isso complica o jogo da reforma”.
As cláusulas pétreas são dispositivos da Constituição que não se submetem a alterações e estão previstas no artigo 60, § 4º. Tratam da forma federativa do Estado, do voto direito, secreto, universal e periódico, da separação de Poderes e dos direitos e garantias individuais.
“Volta e meia surgem propostas que prosperam e outras que não prosperam porque a Constituição oferece balizamento para as mudanças através de emendas”, disse Pedro Dallari, que integrou a assessoria jurídica do PT durante a Constituinte e hoje é professor de direito da USP.

Avanços sociais nos último quarto de século
“A questão é que a Constituição do Brasil é analítica e cuida de diversos outros temas. Ela cuida de tributos, previdência, saúde, educação. A sociedade vai mudando, evoluindo e, por isso, adaptá-la às mudanças da sociedade não é de todo um pecado. Pode ser uma virtude se a adaptação for em favor da população. O mais importante é dar efetividade à Constituição”, afirmou o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcus Vinicius Coelho.
O estudo relaciona os avanços sociais obtidos no último quarto de século à abrangência e detalhismo da Constituição, muitas vezes alvo de críticas. “A Constituição entrincheirou direitos, protegeu interesses, distribuiu poderes, realizou promessas, delineou objetivos de mudança social e determinou políticas públicas. Evidentemente, tais direitos e interesses não são harmônicos”, diz outro dos autores do estudo da FGV, Oscar Vilhena Vieira.

Avanços: Estatuto do Idoso completa dez anos com 6,6 milhões a mais de beneficiários
A explicação para este fenômeno está no contexto político e na própria metodologia da Assembleia Nacional Constituinte. No total, 12 partidos políticos participaram da Constituinte. A maioria, de perfil conservador, não tinha unidade e precisava de apoio das minorias para ganhar as votações.
Isso garantiu a inclusão das demandas de vários setores e explica em parte a longa extensão do texto e a abrangência dos assuntos tratados. Pela primeira vez na história do Brasil, uma Constituição garantiu direitos como educação, saúde, habitação e previdência social, infância, lazer e segurança, indicou objetivos e garantiu as fontes de recursos.
Em ato pelos 25 anos da Constituição promovido pela OAB, terça-feira, em Brasília, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva creditou à Carta os avanços sociais dos governos petistas. “Ao longo dos oito anos em que fui presidente, minha tarefa cotidiana foi transformar em ações concretas os direitos estabelecidos na Constituição”, disse ele.
O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), adversário de Lula, também confere à Constituição os avanços obtidos nos oito anos de mandato de Fernando Henrique Cardoso. “A Constituição é a grande plataforma de promoção da igualdade e justiça social”, disse o tucano. “Até a Justiça Desportiva é objeto da Carta”, completou o senador, exemplificando a abrangência do documento.
Uma leitura rápida das 74 emendas dá a dimensão do alcance da Constituição. Os temas vão desde a legislação eleitoral até a divisão de tarefas entre os entes federativos, passando pela economia, educação, transportes, segurança e direitos trabalhistas, a exemplo da PEC das Domésticas, a 72ª, aprovada este ano.
“O Brasil mudou para melhor e a Constituição foi o marco jurídico deste processo”, disse Pedro Dallari.
Das mais de 1.700 PECs que tramitam no Congresso, 75 estão prontas para ir a plenário apenas no Senado. Os temas também refletem o atual momento do país. A segurança pública é objeto de 14 delas, seguida pela reforma eleitoral, alvo de oito PECs.
“Uma Constituição deriva de um povo e dentro do poder constituinte originário, ele cria o poder derivado, que é o poder de se emendar a Constituição. As emendas são apresentadas no instante em que o patrono delas acha conveniente. Agora, o que eu sou contra é apresentar uma emenda que seja puramente a reboque de interesses meramente circunstanciais”, disse o ex-ministro da Justiça Bernardo Cabral, relator da Assembleia Nacional Constituinte e um dos principais personagens do processo.
Colaborou Wilson Lima, iG Brasília

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Sete de Setembro, dia da nossa Independência

Obra "Independência ou Morte" também conhecida como O Grito do Ipiranga (óleo sobre tela, 1888), do artista Pedro Américo, retrata o momento da Independência do Brasil, em 1822.


Orgulho de ser brasileiro

Em 2013, comemoramos 191 anos de Independência. Vamos cantar com orgulho o Hino do nosso País e mostrar que somos Brasil, de Alma e Coração.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Homenagem as Gestoras pela Sétima Coordenadoria Regional de Educação. Ano: 2013-2015 —  Roseane Ferreira Vasconcelos e Suzana Pereira.
IV CONFERÊNCIA NACIONAL INFANTO JUVENIL PELO MEIO AMBIENTE

A Conferência na Escola é o momento em que estudantes, professores e demais interessados reúnem-se para dialogar sobre como transformar sua escola em um espaço educador sustentável, constituindo-se, assim, em um lócus privilegiado para aprofundar o debate sobre o tema da Conferência em nível local.
Nesse momento, cada escola: construirá ou fortalecerá a Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Escola - COM-VIDA que deverá organizar a conferência envolvendo a comunidade com o Tema Vamos Cuidar do Brasil com Escolas Sustentáveis. A escola elaborará um projeto de ação, de acordo com os conhecimentos adquiridos no cotidiano escolar e nos materiais encaminhados para o processo da IV CNIJMA, a ser colocado em prática após o evento; criará um material de educomunicação para divulgar o projeto; elegerá um delegado ou delegada (e suplente); e compartilhará o resultado do trabalho coletivo com outras escolas e com a comunidade.
Para entender como realizá-la consulte a publicação "Passo a Passo para a Conferência de Meio Ambiente na Escola".
Conferências nas Escolas (obrigatórias) – devem ser realizadas até 31 de agosto de 2013. Ficará a critério de cada escola a duração e a programação, desde que obedecidos os princípios e critérios estabelecidos no Passo a Passo para a Conferência de Meio Ambiente na Escola. O cadastramento dos resultados da Conferência na Escola no site da Conferência deve ser realizado até dia 07 de setembro de 2013. Os cadastramentos incompletos ou fora do prazo não serão considerados.

 Fonte: http://conferenciainfanto.mec.gov.br

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Entrevista

Mauricio Burim
 Mauricio Burim /
Mudanças

Flexibilidade é uma virtude para o trabalho pedagógico

Mario Sergio CortelLa, filósofo, educador e autor de livros de educação, gestão, filosofia e ética

Publicado em 30/07/2013 | Brisa Teixeira, especial para a Gazeta do Povo 
A educação está em constante movimento e não combina com repouso. A observação é do filósofo, mestre e doutor em Educação, Mario Sergio Cortella, que defende que as pessoas não são resistentes à mudança, mas não têm a formação necessária para chegar a esse processo.
Cortella diz acreditar que, para se aproximar do êxito, é preciso estar mais atento às oportunidades e aproveitá-las. Essa busca exige a capacidade de ser audacioso, sem cair na postura do aventureiro. Em entrevista para a Gazeta do Povo, ele disse que, por mais complicado que seja, mudar não é impossível. Confira os principais trechos da conversa:
Mudar é complicado no ambiente educacional?
De maneira geral, as pessoas não têm resistência para mudar. O que elas não têm é uma formação para essa mudança. Tolice é fazer as coisas sempre do mesmo jeito e esperar resultados diferentes. Toda vez que fazemos isso, não chegamos num ponto adequado. Precisamos ter cautela com o “mudancismo”; de ter de mudar o tempo todo. Há diferença entre ser flexível e ser volúvel. Flexível é aquele que muda a cabeça quando precisa. Volúvel é aquele que muda quando o vento bate.
Ser flexível é uma virtude que deve ser valorizada?
Sem dúvida. Uma virtude de inteligência. Um ser que não seja flexível não tem condição de sobrevivência. Darwin nunca disse que a sobrevivência era do mais forte; disse que era do mais apto. Aliás, se fosse dos mais fortes, os dinossauros estavam aí ainda. O mais apto é aquele que tem flexibilidade e, nesta hora, sem dúvida, a flexibilidade é uma virtude para o trabalho pedagógico.
Existe uma tendência pela resistência em mudar?
A primeira Lei de Newton diz que todo corpo tende a um movimento, a menos que alguma coisa o leve para o repouso. Vamos inverter: todo corpo tende ao repouso, a menos que alguma coisa o mantenha em movimento. Brincando com isso, qualquer organismo visa à economia de energia. Para economizar energia, você não precisa sair da área de conforto. Na área da educação, isso é muito arriscado. Por isso, mudar é complicado, mas não é impossível, e acomodar é perecer, mas não é definitivo.
É possível ficar na área de conforto no ambiente escolar?
Toda vez que você envolve a comunidade escolar traz pais, alunos, professores e funcionários para aquele circuito. Fica mais difícil ficar na zona de conforto. Há situações em que a pessoa se desloca da zona do conforto porque deseja fazer algo melhor e outras vezes ela é puxada. A palavra repouso nega a educação, pois educação significa mover-se a algum lugar. Nesta hora educação é movimento.
Para que a mudança ocorra é preciso estar atento às oportunidades?
Não pode estar distraído. A música do Zeca Pagodinha, que diz “deixa a vida me levar, vida leva eu”, não serve para a educação. Em educação tem de ser Geraldo Vandré: “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. É preciso antecipar, planejar e organizar. Ir lá e fazer.
A busca insaciável pela mudança tem a ver com insatisfação?
Existe uma insatisfação positiva e uma negativa, que é a da mera reclamação, resmungo, chateação. A insatisfação positiva quer mais e melhor. As grandes coisas na história da humanidade foram obtidas por homens e mulheres que não tinham uma satisfação por completo em relação ao que faziam. Queriam mais e melhor, mas não queriam só para si.
A educação precisa cuidar com os modismos?
A educação tem muito modismo. Mudar não significa mudar por qualquer razão e nem de qualquer jeito. Significa mudar com planejamento, estudo e avaliação. É preciso trazer aquilo que importa ser guardado e deixar para trás o que tem de ser colocado fora.
A educação como oportunidade ao êxito. A solução está na educação?
A solução está na educação, mas não só nela. Se a educação fosse capaz disso sozinha, o Brasil viveria uma contradição insolúvel. Nós somos a sexta economia mais rica do planeta, mas somos o número 66 em educação. Se fosse automático, como explicaria isso? Se a passarmos a 10.º em educação, seremos o primeiro do mundo [em economia]? Não é assim. Quando comparamos a qualidade da educação, temos de olhar a história do outro país, o investimento que fizeram, o tipo de aporte que conseguiram.
A tecnologia veio para contribuir ou para dificultar?
A tecnologia passou a ser a difusora de uma informação veloz e criou um fenômeno que leva a um choque de tempo. Os alunos são do século 21, nós somos do século 20 e os métodos são do século 19. Quando se junta esses três séculos, há uma colisão que envolve o docente, a família, a autoridade pública e o conjunto da sociedade. Precisamos romper esses atreladores que amarram demais a condição da educação e começar pela valorização do trabalho docente.


Fonte:  http://www.gazetadopovo.com.br/educacao.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013


ATENÇÃO ALUNOS DA EJA - Educação de Jovens e Adultos.



RENOVAÇÃO DE MATRÍCULA DO 6º E 8º PERÍODO DO DIA 

05 A 07 DE AGOSTO/2013.



FAVOR PROCUREM A SECRETARIA DA ESCOLA!

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Alunos, professores, coordenadores e todos os funcionários da Escola Estadual Dr. Jorge de Lima, sejam todos bem vindos ao 2º semestre de 2013! 

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Por uma Educação de qualidade!

Professores da Escola Estadual Dr. Jorge de Lima trabalhando na entrega dos boletins - 1º semestre 2013.

 
 Pais e responsáveis comprometidos com a educação de seus filhos! Parabéns!





























quarta-feira, 17 de julho de 2013


Foto: ATENÇÃO ALUNOS DA ESCOLA ESTADUAL DR. JORGE DE LIMA.

É NECESSÁRIO A PRESENÇA DE TODOS OS PAIS/RESPONSÁVEIS NA ESCOLA NO HORÁRIO E DIA DETERMINADO:

O Dia "D" na Escola Jorge de Lima acontecerá no dia 19/07/2013 (sexta-feira) quando os pais receberão os boletins nos seguintes horários:

TURMA          HORÁRIO
6º A               7:30 às 8:10
6º B               8:10 às 8:50
6º C               8:50 às 9:30
7º A               9:30 às 10:10
7º B               10:10 às 10:50
Retardatários  10:50 às 11:30


TURMA           HORÁRIO
8º A               13:00 às 13:40
8º B               13:40 às 14:20
8º C               14:20 às 15:00
9º A               15:00 às 15:40
9º B               15:40 às 16:20
Retardatários  16:20 às 17:00





ATENÇÃO ALUNOS DA ESCOLA ESTADUAL DR. JORGE DE LIMA.

É NECESSÁRIO A PRESENÇA DE TODOS OS PAIS/RESPONSÁVEIS NA ESCOLA NO HORÁRIO E DIA DETERMINADO:

O Dia "D" na Escola Jorge de Lima acontecerá no dia 19/07/2013 (sexta-feira) quando os pais receberão os boletins nos seguintes horários:

TURMA HORÁRIO
6º A 7:30 às 8:10
6º B 8:10 às 8:50
6º C 8:50 às 9:30
7º A 9:30 às 10:10
7º B 10:10 às 10:50
Retardatários 10:50 às 11:30


TURMA HORÁRIO
8º A 13:00 às 13:40
8º B 13:40 às 14:20
8º C 14:20 às 15:00
9º A 15:00 às 15:40
9º B 15:40 às 16:20
Retardatários 16:20 às 17:00

terça-feira, 25 de junho de 2013

Gestão
Junho/2013
Educação em números | Edição 194

Cidade adentro


Ainda faltam planos e conselhos municipais de educação nos municípios


Camila Ploennes
 
Entre os 5.565 municípios brasileiros, 2.181 (ou 39%) não possuem Plano Municipal de Educação (PME) e 847 (ou 15%) não têm Conselho Municipal de Educação (CME). Os dados da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic) 2011, realizada de forma censitária pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que a elaboração e a aprovação dos PMEs e a constituição dos CMEs continuam sendo desafios enfrentados pelos entes federativos desde o início do processo de municipalização, em meados da década de 1990.
A partir da Lei de Diretrizes e Bases (LDB), de 1996, o dever de organizar e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos sistemas de ensino ficou com os municípios. Já os estados ficaram com o papel de coordenar as ações de seus municípios. Mas o que diz a lei nem sempre corresponde à realidade, o que pode comprometer a continuidade das políticas públicas conforme muda a gestão.
O exemplo mais claro disso acontece na região Norte. Em todo o país, Roraima é o único estado no qual nenhum de seus (15) municípios possui PME. Em 2010, um ano antes de a pesquisa do IBGE ser feita, a capital Boa Vista discutia a elaboração de um plano para a cidade. Uma audiência pública chegou a ser realizada, mas o debate não resultou na origem do PME.
Nos municípios pequenos, com baixa densidade demográfica, as políticas educacionais acabam tratadas pela administração municipal vigente, já que a inexistência de conselhos torna ainda mais escassa a participação da população. O caso de Roraima, que tem poucos municípios se comparado a outros estados da mesma região, contrasta com o do Amapá, que tem quase o mesmo número de cidades (16), mas conta com PMEs em nove delas, e com o do Acre, que tem 22 municípios, nove deles com planos municipais.

Fonte: Revista Educação.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Pesquisa

Mais investimento em educação, menos crimes, aponta pesquisa

Aumento de 1% nos recursos destinados ao ensino reduz criminalidade em 0,1%, mostra tese de doutoramento defendida na USP

Enem
(Thinkstock)
Mais investimento em educação, menos crimes. Esse foi o resultado da tese de doutoramento da economista Kalinca Léia Becker, defendida no campus de Piracicaba da Universidade de São Paulo. Em números: aumento de 1% nos investimentos em educação reduz a criminalidade em 0,1%.
O objetivo do estudo era comparar a atuação pública na área da educação com a diminuição da agressividade dos alunos, e pensar o ensino e a escola como fatores importantes para reduzir a criminalidade no médio e longo prazos. Foi analisada a influência do gasto em educação com a redução da taxa de homicídios, a partir de dados nacionais dos anos de 2001 e 2009. 
Depois, Kalinca avaliou os ambientes escolares, utilizando dados das Provas Brasil de 2007 e 2009. "O primeiro ensaio fornece uma análise ampla e agregada do impacto dos gastos com a educação na redução da taxa de homicídios, enquanto o segundo volta-se para dentro da escola, analisando como os vários fatores do ambiente escolar podem prevenir a manifestação do comportamento violento", contou a pesquisadora, segundo a Agência USP.
O ambiente escolar, concluiu a pesquisadora, tem papel fundamental para a redução da criminalidade. Colégios violentos, com atuação de gangues, tráfico e depredação do patrimônio influenciam negativamente os alunos. Desse modo, além do investimento em educação, é necessária uma politica pública para reduzir a criminalidade nas imediações das escolas. Os colégios também poderiam adotar medidas de segurança para proteger estudantes. 

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Instituto Federal de Alagoas abre inscrições para processo seletivo
Ifal em Alagoas
alagoasnanet //

Estão abertas as inscrições para o processo de seleção do Instituto Federal de Alagoas (Ifal). Mais de 300 vagas estão sendo ofertadas, em todos as unidades do instituto. As inscrições devem ser feitas pela internet e vão até o dia 16 de junho.

As 320 vagas estão sendo ofertadas para os cursos de segurança do trabalho, agropecuária, redes de computadores, mecânica e eletrotécnica. O curso de agropecuária tem duração de um ano e meio, enquanto os demais duram dois anos.

De acordo com o pró-reitor de ensino do Ifal, Luiz Henrique Lemos, os cursos são ministrados nas unidades de ensino em todo o estado. Em Maceió, as vagas abertas são para os cursos de Eletrotécnica, Mecânica e Segurança do Trabalho; em Satuba e Santana do Ipanema, Agropecuária; em Palmeira dos Índios, Redes de Computadores e Segurança do Trabalho. Este último também está sendo ofertado em São Miguel dos Campos.

Lemos explica que os candidatos devem, obrigatoriamente, ter concluído o Ensino Médio para concorrer a uma das vagas. “Os cursos técnicos de nível médio foram disponibilizados para aqueles que concluíram o nível médio e querem uma profissão de técnico. Eles podem se apresentar para as provas, depois passam pelo curso, fazem estágio e podem conseguir um emprego”.

Seguindo a Lei das Cotas, 50% das vagas serão disponibilizadas para alunos da rede pública de ensino e para negros e pardos.
As inscrições devem ser feitas através do site da instituição, até o dia 16 de junho. As provas acontecem no dia 14 de julho.

terça-feira, 14 de maio de 2013




Libertados cerca de 3000 escravos no Brasil em 2012

Houve um aumento de resgates face ao ano anterior. Mas há muitos mais escravos à espera de libertação, alerta especialista.
Cortesia: Instituto Moreira Salles




No dia em que a lei de abolição da escravatura no Brasil celebra 125 anos, o Ministério do Trabalho e Emprego daquele país revelou que, durante o ano passado, 2849 trabalhadores foram resgatados de situações análogas às dos escravos no século XIX.
De acordo com o comunicado do ministério, foram levadas a cabo 255 acções de fiscalização que culminaram nestes resgates, que representam um aumento de 14% face a 2011. Para aquela entidade, "o aumento de número de resgatados deu-se porque as acções fiscais foram realizadas em regiões até então não inspeccionadas".
De acordo com o El País, os resgatados não só trabalhavam em grande latifúndios agrícolas como em siderurgias e estaleiros de construção civil. É, aliás, a indústria siderúrgica a principal fonte de escravos retirados a essa condição: 150 só no estado do Pará.
"O número de resgatados está crescendo por causa de dois factores: por um lado aumentou o interesse dos estrangeiros pelo Brasil, que muitas vezes entram de maneira irregular e se envolvem em condições de trabalho degradantes. Por outro, intensificámos as fiscalizações. Logo, a tendência é encontrarmos cada vez mais estrangeiros de nacionalidades variadas vítimas desse crime", disse à BBC Brasil Renato Bignami, coordenador do programa de Erradicação do Trabalho Escravo da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo.
Ainda de acordo com a BBC Brasil, Luiz Machado, da Organização Mundial do Trabalho, considera que este número de escravos retirados às condições abusivas de trabalho "é só a ponta de um icebergue". "A situação no país de origem é tão má, que ele [o trabalhador escravo] aceita a exploração como forma de alimentar o sonho de um dia se tornar o dono da oficina e ter uma vida melhor", diz, referindo ainda que a maioria destes escravos são estrangeiros que chegam ao Brasil já endividados. Segundo Luiz Machado, os escravos no Brasil virão sobretudo da Bolívia, do Peru, do Paraguai e do Haiti. 

A escravatura no Brasil foi abolida a 13 de Maio de 1888, quando a então regente Isabel de Bragança assinou a chamada Lei Áurea. 
Entrevista

Por uma educação indígena


No Centro de Educação e Cultura Indígena, os educadores se dedicam a manter viva a cultura guarani entre as crianças.


Daniela Landin

Gustavo Morita
Adriano Veríssimo: "O Ceci ajuda muito na manutenção da cultura e da tradição, ao mesmo tempo em que não fecha os olhos para o sociedade não indígena"
Adriano Veríssimo Lima, Karai Poty em guarani, tem 27 anos e trabalha como coordenador educacional do Centro de Educação e Cultura Indígena (Ceci) Tenondé Porã, localizado em Parelheiros, zona sul de São Paulo. Na entrevista abaixo, concedida à repórter Daniela Landin, o educador fala sobre a importância do centro para a manutenção da cultura indígena.

Quais são as atividades que você desempenha?Minha principal função é orientar os educadores que trabalham no Ceci quanto ao conteúdo escolar, à forma de aprendizagem das crianças, com algumas noções de como a educação é vista fora e como é a nossa educação aqui dentro. Como aqui é uma escola de educação diferenciada, a maioria das coisas que a gente aprende tem a ver com a nossa cultura, o nosso jeito de aprender, nosso jeito de ver as coisas.´

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Existe um foco para os conhecimentos indígenas, mas também há uma atenção para os conhecimentos não indígenas?O principal é a cultura e o modo de ser guarani, mas isso não quer dizer que a gente não traga alguma coisa de fora. De fora que eu digo é a educação formal, não indígena. Por exemplo, a gente tem aqui uma sala de aula mesmo, uma sala de computadores. Mas o enfoque é para a educação tradicional guarani.
Quais são os conteúdos e as atividades específicas desta educação tradicional guarani?As atividades específicas vêm da plantação, quais são as épocas corretas de plantar, do artesanato, fazer armadilha, qual época dá para a gente caçar, qual época não pode, informações básicas assim. Como a nossa aldeia fica numa metrópole, São Paulo, e como a nossa área é bem reduzida, não tem como ser da forma tradicional. Antigamente o menino aprendia com o pai e a menina aprendia com a mãe. Hoje estamos restritos a esse centro de educação. Isso não quer dizer que a educação no núcleo da família tenha acabado, mas o Ceci ajuda muito na manutenção da cultura e da tradição, ao mesmo tempo em que não fecha os olhos para o sociedade não indígena.
Como foi o movimento de reivindicação do Ceci?
Surgiu como uma preocupação dos mais velhos e depois que foi colocada em discussão na aldeia, os mais jovens também mostraram preocupação. Tanto é que a maioria dos educadores do Ceci são os mais jovens, com vontade de ensinar para os ainda mais jovens. Por exemplo, eu, que tenho 27 anos, ainda consegui aprender algumas coisas da forma tradicional, com o meu avô, com a minha avó, com os meus pais. Agora mais recentemente, não mais.
Como ocorre a escolha das pessoas que vão atuar como educadores?
Primeiramente, tem que ter conhecimento da cultura guarani. Fora isso tem que ter um pouco de conhecimento da cultura não indígena também. Para a gente, professor não é aquele que fez faculdade, mas aquele que sabe lidar com as crianças, ter paciência, ter conhecimento do que está ensinando. E isso não quer dizer que tem que ter diploma, tem que ter um pouquinho de facilidade, que nem eu e você estamos falando português.
As atividades educativas são feitas em diferentes espaços. Como é feita essa divisão?Cada atividade tem um lugar específico. Canto e dança geralmente a gente faz na Casa de Reza. Aula de educação ambiental, que a gente fala "conhecer o mato", a gente leva na trilha e para a represa. Fora as brincadeiras tradicionais que a gente faz no campo. Tem o Centro Cultural, onde a gente faz algumas brincadeiras. A gente desenvolve conforme a necessidade e conforme o tempo também. Hoje, está garoando, não dá para levar as crianças na trilha. Mas já foi feita uma atividade de manhã na Casa de Reza e depois elas foram para sala de informática.
A educação parece estar presente em todos os momentos da vida guarani. Mas agora existe um lugar específico de educação. Como vocês vêm se relacionando com isso?
Há uns 15, 20 anos a educação era mais na base familiar. A necessidade de ter um centro de educação surgiu porque a cidade foi se envolvendo, fomos perdendo as terras, não tinha mais onde plantar, onde caçar. Estávamos perdendo um pouco desse vínculo familiar. Isso não quer dizer que a gente perdeu completamente. Eu não moro com a minha mãe, mas toda a vez que eu vou a casa dela a gente conversa, ela fala alguma coisa de como eu tenho que respeitar as pessoas, como as pessoas demonstram respeito por mim.
Qual vem sendo o aprendizado na sua experiência desde 2005?
Aprendi muita coisa. Algumas coisas que eu sabia foram reforçadas. Algumas coisas que eu não sabia, aprendi com os mais velhos. Como eu saio bastante para a cidade, algumas pessoas me perguntam se eu sou índio. Aí eu falo assim: "sou". A pessoa fala: "mas índio não vive só na Amazônia, no Mato Grosso...?" Eu posso ser índio em qualquer lugar que eu for. É só eu não perder as minhas raízes, a minha cultura. Aí eu posso ser índio. Não importa o lugar que eu vá, não importa o lugar que eu for. As pessoas perguntam: "mas por que hoje em dia índio usa celular, usa computador?" Aí eu falo: "celular, computador ajudam muito a gente. Eu posso falar com uma liderança de outra aldeia ou com um familiar meu que está longe, mesmo que não seja da mesma etnia, talvez esteja acontecendo alguma coisa na aldeia dos Xavante, lá no Xingu... aí a gente fica sabendo de tudo". Acho que é isso, não perder a raiz. A gente mora em São Paulo, a maior metrópole da América Latina, mesmo assim a gente fala em guarani, as crianças todas falam guarani, mesmo sabendo português. Mas quando alguém vem de fora, a gente também se comunica em português.
Existe também o ensino de português?Existe também. Mas, aqui, no Ceci, [que atende crianças] de 0 a 6 anos, só ensinamos os costumes, a língua. Só depois que passa para a escola estadual é que aprende o português.
Você conhece outros projetos de educação escolar indígena, além dos Cecis?
Igual ao Ceci a gente não tem conhecimento que tenha em outros estados. Uma escola que pega a criança desde a base, desde a raiz e coloca na cabeça que ela é índia. Isso não quer dizer que ela tenha que ser somente índia. Tem que se comunicar com o mundo de fora, ter uma interação com pessoas diferentes, que não falam a mesma língua. [É preciso] preparar a criança para o mundo sem fazer com que ela deixe de ser o que ela é.